5 razões para criar a própria empresa

Abrir uma empresa própria é um sonho para muitas pessoas, entre as quais a maioria nunca chega sequer a conseguir atingi-lo, seja por falta de investimento, tempo ou outras razões. Contudo, existem vários motivos – alguns dos quais apresentados neste artigo – pelos quais vale a pena o esforço de criar e consolidar um negócio. Vamos ver alguns:

 

Ter mais independência

Passar de empregado a empregador altera completamente o paradigma no que toca à forma como se posiciona no mundo do trabalho, e uma das vertentes em que mais se nota essa diferença é na mudança dos objetivos para a obtenção de resultados e aumento da produtividade.

Ser chefe de si próprio pode acarretar muitas vantagens, como por exemplo conseguir gerir o tempo da forma que acha mais conveniente, o que pode levar a uma melhoria da qualidade de vida.

Para além disso, onde outrora tinha de desempenhar as funções que lhe eram exigidas, nem sempre coincidentes com o que gosta – devido à procura no mercado de trabalho -, agora pode desempenhar aquelas em que tem mais interesse, conjugando interesses pessoais com profissionais.

Por fim, há sempre a vantagem de não poder ser despedido, a não ser que tenha um quadro de investidores a apostar na empresa que criou.

Porém, quanto mais poder, mais responsabilidade, pelo que, apesar de todas as vantagens que um cargo de chefia possa trazer, a gestão que faz do tempo, assim como todas as decisões que tem de tomar, terão consequências muito mais decisivas para a empresa. Aliás, muitas vezes os profissionais com cargos de chefia trabalham mais horas que colaboradores em quadros intermédios.

 

Usufruir de um regime fiscal benéfico

As entidades possuem um regime fiscal um pouco mais favorável do que as pessoas singulares. Se pensar nas taxas máximas aplicadas sobre os rendimentos das empresas, o chamado Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Coletivas (IRC), que se situa nos 21% – ao qual acresce, na maioria dos concelhos, a derrama municipal à taxa máxima de 1,5% (incidente sobre o lucro tributável) -, percebemos que, por seu turno, este ano o Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) pode ir até aos 44,5%, dependendo dos rendimentos da pessoa.

Se ainda não sabe quais os benefícios por categoria do IRS para este ano, ainda vai a tempo de conhecer as deduções máximas que pode fazer.

De igual forma, as entidades levam vantagem no que diz respeito a matéria coletável, uma vez usufruírem de um estatuto diferente e poderem deduzir despesas normalmente vedadas aos contribuintes singulares. Basta ter em mente que as companhias podem deduzir o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) pago na compra de bens – que não são (obviamente) todos – ou na vantagem de poderem introduzir prejuízos de anos anteriores.

 

Conseguir gerar riqueza

Se há maneira de gerar rendimentos a curto/médio prazo, uma delas é através de uma empresa, uma vez que um pequeno investimento inicial pode (ou não) fazer crescer um negócio com o qual se gera mais do que se investiu inicialmente, isto é, ultrapassar o break-even.

Para tal, contudo, é necessário que, para além de uma boa gestão, se criem as condições de mercado favoráveis. Uma prática comum utilizada para que os resultados de uma empresa cresçam rapidamente é a aquisição de concorrentes, aumentando a quota de mercado exponencialmente.

 

Obter notoriedade / satisfação pessoal

Não que seja de primordial importância, mas ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve é sempre um motivo de orgulho e um bom aquecedor para o ego, seja pela família ou por um público mais abrangente.

A visibilidade de um empreendedor dependerá sempre da dimensão do negócio que conseguir desenvolver, uma vez a exposição mediática ter uma relação de proporcionalidade direta com o sucesso, inovação ou mesmo o facto ser uma inspiração para outros empreendedores, que quererão liderar pelo exemplo ou iniciar um negócio com pilares semelhantes.

Se pensar bem, a satisfação pessoal pode muito bem ser a peça chave no que toca a abrir um negócio próprio, pois muitos poucos são os que conseguem fazer o que gostam e ainda ganhar dinheiro com isso.

 

Contribuir para o desenvolvimento do país / empregabilidade

Um dos fatores através dos quais se pode medir o desenvolvimento de um país é a sua atividade comercial e quais os setores envolvidos, uma vez que é a atividade comercial das empresas privadas que produz riqueza e faz andar a economia, por exemplo, ao contratar serviços a outras instituições.

Simultaneamente, uma empresa é sinónimo de criação de postos de emprego. No caso de ser um bom gestor, terá colaboradores motivados e empenhados com as regalias sociais a que têm direito.

Para além disso, existe uma série de incentivos à contratação disponibilizados pelo Estado que auxiliam financeiramente as empresas no que toca ao processo de contratação de trabalhadores. Paralelamente, estão abertas algumas candidaturas para o programa de fundos europeus Portugal 2020, onde pode concorrer a investimento e apresentar a sua ideia de negócio em áreas específicas.

Apesar de ter estes (e outros) benefícios, tenha em mente que não é fácil criar e sobretudo manter um negócio rentável. Contudo, para quem consegue, é certamente um enorme orgulho.

Este artigo foi produzido pela equipa do ComparaJá.pt, a mais recente plataforma online de agregação e comparação de produtos financeiros em Portugal, como cartões de crédito e crédito pessoal.

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