Pelo documento de estratégia orçamental ficamos a perceber que os sujeitos passivos com rendimentos mais elevados ficarão sem direto a realizar deduções com habitação, saúde e educação.
Esta será umas das medidas que agravará o PIB português e o consumo das famílias. Estamos numa situação em que se não morremos da doença morremos da cura e começo a duvidar.
A este facto podemos juntar os limites nas deduções para quase todos os outros escalões. Progressivamente iremos perder estas medidas e tornar o sistema de impostos mais simples embora mais injusto.
Aqui pelo Maisvalias gostamos que um parágrafo que diz o seguinte:
Ao nível do IRS simplificar-se-á o imposto reduzindo o número de escalões, as deduções e isenções, privilegiando a mobilidade social e tornando-o sensível à dimensão do agregado familiar. No IRC, a reforma terá como objetivos promover a internacionalização e aumentar a competitividade das empresas portuguesas.
Quer isto dizer que deixaremos de ter um número excessivo de escalões que temos hoje em dia. No simplificar é que está o ganho!
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