Está desempregado? Quer mudar de emprego? Procura opções de trabalho e não encontra? Envia cartas de apresentação, currículos e afins? Vai a entrevistas? E no fim acaba por não ser o candidato escolhido para o lugar em aberto? É verdade. Ou melhor duas verdades. Não é fácil. Não está fácil.
Acreditamos que, ultimamente, não fica indiferente ao que ouve e/ou ao que lê:
Taxa de desemprego. Sobe.
Crescimento do mercado interno. Retrai.
Ajudas financeiras. Necessita-se.
Emigração. Avança.
Neste sentido, Octávio Oliveira, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), revela, em entrevista ao Económico TV, quais as áreas mais procuradas e os países onde ainda há oportunidades (ver tabela).
Áreas de procura | Países |
Engenheiros e profissionais de tecnologias de informação | Reino Unido, França, Suécia, Finlândia, Noruega, Brasil |
Enfermeiros | Reino Unido, França, Noruega, Suíça |
Psicólogos clínicos | Noruega |
Construção civil e obras públicas | Brasil, França, Bélgica, Holanda |
Animação turística, desportiva e hotelaria | Espanha, França |
Arquitectos e Engenheiros | Brasil, Alemanha |
Deixamos aqui quais as questões colocadas ao presidente do IEFP no decorrer da entrevista citada. Para ter acesso à entrevista na sua íntegra, consulte a página web http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-os-paises-que-estao-a-contratar-portugueses.
- “Dado o contexto de crise que se vive no País e que aponta para o aumento do desemprego, quais são os sectores em que as pessoas devem apostar para conseguir um lugar no mercado de trabalho, este ano?
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Devem procurar-se empresas que estejam a apostar no mercado da exportação?
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Que países é que, neste momento, estão a recrutar portugueses?
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Os trabalhadores portugueses são bem vistos no mercado internacional….
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O primeiro-ministro referiu que os docentes devem emigrar. Haverá países disponíveis para os receber?
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Houve um aumento de 27% do desemprego entre os diplomados. Países como Angola e Brasil devem ser uma hipótese?
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Acha que Angola, Moçambique e Brasil são hipóteses a considerar?
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Noutras áreas como as engenharias?
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Existem programas de apoio para jovens que queiram criar a sua própria empresa?
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Existe uma desadequação dos cursos de ensino superior às necessidades do mercado de emprego?”
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