A notícia é avançada pelo “Jornal de Negócios” e refere que, durante o primeiro semestre de 2012, foram revistos mais de 20 mil empréstimos de crédito à habitação, o que dá uma média diária de 130 créditos à habitação por dia.
Crédito à habitação – CDG lidera pedidos
Durante o mesmo período, a Caixa Geral de Depósitos foi o banco que efectuou mais revisões nos contratos de créditos à habitação, a pedido de 12579 famílias. Dos bancos inquiridos, o BPI foi o único a não fornecer os dados para este inquérito.
Crédito à habitação em tempos de crise
Com os elevados níveis de desemprego e o estrangulamento orçamental experimentado por várias famílias, muitos consumidores vêm-se obrigados a renegociar os seus contratos de crédito à habitação, obtendo desta forma alguma “margem de manobra”. Para as instituições bancárias, para quem a solução já não passa por ficar com a casa em caso de incumprimento, a estratégia agora é tentar encontrar soluções em conjunto com o cliente.
Crédito à habitação – quem pode renegociar?
Todos os clientes com contratos de crédito para aquisição, construção e realização de obras em habitação própria (permanente ou secundária). Estão também abrangidos os contratos de crédito para arrendamento e para aquisição de terrenos para construção de habitação própria.
Renegociar o crédito à habitação – pontos a ter em conta
- A instituição bancária não pode cobrar nenhum valor para renegociar as condições contratuais (spread ou duração do empréstimo, por exemplo), seja a renegociação aceite ou não;
- A instituição bancária não pode obrigar o cliente a subscrever um ou mais produtos/serviços financeiros no âmbito da renegociação;
- Se o cliente pretender transferir o seu contrato de crédito à habitação para outro banco, o seguro de vida contratado inicialmente não perde validade; apenas se procede à alteração da instituição financeira que beneficiará do seguro, neste caso, o novo banco responsável pelo seu crédito à habitação.
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