As redes sociais são espectaculares, certo? Utilizar as redes sociais da maneira correcta pode ligá-lo às pessoas certas, aos lugares certos, à altura certa. Ou seja, pode ajudá-lo a encontrar o emprego perfeito! Quando o seu potencial é totalmente utilizado, conseguir criar uma rede online pode transcender a sua própria personalidade, expandir a sua rede de apoio e, em último caso, ajudá-lo a tornar o seu nome conhecido.
No entanto, como todas as coisas boas, as redes sociais podem também matar as oportunidades para os que procuram emprego. Se o seu perfil exibir comportamentos menos apropriados, as suas hipóteses podem ser reduzidas a zero numa questão de segundos. Tem a certeza que está a usar as redes sociais em seu benefício – e não a prejudicar-se? A seguir, deixamos 5 formas como as redes sociais podem estar a prejudicar a sua procura de emprego.
1. Os seus amigos são duvidosos
Sim, todos gostamos daquele amigo do secundário que nunca cresceu, mas o seu possível empregador pode não achar tanta piada. Os empregadores não o irão julgar apenas pelas suas ligações, mas se tem daqueles amigos que estão sempre a postar conteúdo inadequado (principalmente no seu mural) ou a tagá-lo em fotos menos adequadas, poderá prejudicar seriamente a sua procura de emprego. Preste atenção à forma como interage com os seus amigos e vice-versa e, se necessário, imponha alguns limites.
2. Está alguém aí?
Uma coisa é registar-se numa rede social; outra é participar. Se não tem tempo para as redes sociais, não crie uma conta. Um perfil em branco, numa rede social, diz ao seu empregador que começa algo que não consegue acabar e que não tira vantagem das ferramentas ao seu dispor. Cada vez mais empregadores procuram o nome do candidato no Google, portanto garanta que as fotos estão actualizadas, bem como a informação básica, e que faz uma actualização, pelo menos, uma vez por semana. Se não conseguir, elimine as contas.
3. Demasiada Informação
Por outro lado, quem está à procura de emprego também pode incorrer no erro de colocar demasiada informação. Sim, pode até ser muito divertido colocar as fotos da última festa do fim-de-semana ou as fotos que tirou na praia nas últimas férias. O problema é que os seus potenciais empregadores podem não achar tanta piada. Saiba o que partilhar, quando partilhar e com quem. Seja discreto: não fale mal do seu antigo patrão/emprego, use linguagem cuidada (cuidado com os palavrões) e não utilize apenas as redes sociais para se queixar, por exemplo. A sua privacidade é também um atributo importantíssimo para a sua marca online e para as suas perspectivas de emprego.
4. Homem dos 7 Instrumentos
As estatísticas são claras: as redes sociais são uma ferramenta poderosa para quem está à procura de emprego. No entanto, a procura de emprego online deverá apenas ocupar 20% dos seus esforços.
Pode até ter muitos talentos, mas não vai conseguir demonstrar as várias facetas da sua marca pessoal apenas através da Internet. Ou seja, o melhor mesmo é, de vez em quando, largar o teclado e apostar na interacção cara-a-cara se está à procura de emprego. Se apenas confiar nas redes sociais, corre o risco de aborrecer os seus potenciais empregadores.
5. Perdido no tempo
Já passamos todos pelo menos: achamos que vamos só dar uma vista de olhos às notícias do Facebook e, quando vamos a ver, já passou uma hora. Isto pode prejudicar os seus esforços de procura activa de emprego. Concentrem-se nesses esforços e ponha algum tempo de lado para se divertir nas redes sociais (mas não deixe que cinco minutos se transformem numa hora!).
De que outra forma podem as redes sociais prejudicar a sua procura de emprego?
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