Portugal em Wall Street – The Portuguese Day

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Numa altura em que a economia nacional se vê a braços com momentos menos positivos, o governo e as empresas portuguesas cotadas compareceram no “Portuguese Day” em Wall Street

Esta é já a terceira edição do “Portuguese Day” em Wall Street, evento organizado pela Euronext Lisbon e pelo CaixaBI (Portuguese Day) e durante o qual as empresas portuguesas cotadas em Bolsa procuram atrair investimento norte-americano. Sobre esta terceira edição, é importante referir que os resultados parecem positivos: o número de reuniões agendadas ultrapassou as 200, com mais de 100 investidores. Em comparação com as edições anteriores, há um maior número de participantes, estimulados pela curiosidade em saber e conhecer mais sobre a situação económica do país, da Zona Euro e do futuro financeiro e económico de Portugal.

Carlos Moedas dá início ao “Portuguese Day”

Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, foi o responsável de tocar o sino de abertura da sessão na bolsa de Nova Iorque (NYSE Euronext). O mesmo governante aproveitou a ocasião para realçar a importância desta presença, nomeadamente para esclarecer os investidores sobre a actual situação financeira do país e as oportunidades criadas pelas privatizações. Nas suas próprias palavras, “O que queremos mostrar aos investidores é que estamos a fazer tudo para mudar estruturalmente a economia, melhorá-la e torná-la mais flexível”.

Já o Presidente da Euronext Lisbon, Luís Laginha de Sousa, afirmou que “Estas sessões são uma oportunidade para passar na primeira pessoa, aos investidores e aos meios de comunicação especializados, uma visão de quem está na Europa e em Portugal”. A mesma linha de pensamento foi reforçada pelas declarações do presidente-executivo do CaixaBI, Jorge Cardoso: “os investidores começam a pensar que esta pode ser uma boa oportunidade para investir e para trazer, a médio e longo prazo, mais liquidez para o mercado nacional e alargar a base de investidores”.

Na edição de 2012, o Portuguese Day contou com a participação de 17 das empresas cotadas no PSI-20 e do IGCP, órgão responsável pela gestão da dívida pública nacional, numa tentativa de aliciar os investidores para a compra de dívida portuguesa.