Retrato Territorial de Portugal

O INE publicou recentemente dados relativos ao Sistema Urbano, Transformações Familiares, Reabilitação e Arrendamento Habitacionais: uma perspetiva territorial – 2011, de Portugal.

Resumo
O processo de concentração populacional no Litoral continental e de bipolarização nas áreas metropolitanas continua a manifestar-se, num contexto de abrandamento do crescimento demográfico. As alterações de residência ocorrem, em todas as regiões, sobretudo num âmbito territorial circunscrito à freguesia. Existem apenas sete lugares no país com mais de 100 mil habitantes. O número de municípios polarizadores de emprego aumenta mas Lisboa e Porto continuam a destacar-se.
A prevalência de famílias unipessoais com idosos é maior no Interior Norte e Centro do Continente. A monoparentalidade com filhos dependentes registou um incremento generalizado a todas as regiões. A relevância das uniões de facto é crescente e a sua expressão é maior no Sul do Continente. A recomposição familiar é mais expressiva nas regiões de Lisboa e do Algarve.
A situação de excesso de alojamentos familiares face ao número de famílias clássicas é comum a todos os municípios nacionais. Em mais de dois terços das freguesias, não existem alojamentos familiares não clássicos , tendo sido registada uma redução generalizada deste tipo de alojamentos. Os alojamentos arrendados apresentam mais carências internas do que os alojamentos ocupados pelo proprietário. O valor médio das rendas aumentou mais do que os encargos por compra de habitação própria em todas as regiões do país, com exceção da Região Autónoma dos Açores.

Aceda aqui aos dados completos.

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