Segundo o jornal Público, baseando-se nos dados revelados na passada sexta-feira pelo IGCP, em agosto, “o saldo entre novas subscrições de Certificados de Aforro (CA), que atingiram 191 milhões de euros, e os resgates, num total de 60 milhões de euros, foi positivo em 131 milhões de euros“.
Para estes resultados muito contribuiu “a melhoria das condições de rentabilidade dos certificados, introduzidas no ano passado e em vigor até 2016, que lhe garantem uma taxa maior que a dos comuns depósitos bancários” Os resultados de agosto são representam mesmo um recorde desde a crise financeira de 2008.
Por outro lado, as taxas de juro dos depósitos disponíveis em Portugal não param de cair, segundo afirma o Económico num seu artigo do passado domingo.
“A gradual diminuição dos juros oferecidos nos depósitos a que temos assistido – consequência dos níveis historicamente baixos dos juros de referência e à falta de pressão para a banca captar recursos” estão na base da queda considerável de retornos para os depositantes. “Tendo em conta o saldo atual de aplicações a prazo, só este ano, a perda cifra-se em mais de 250 milhões de euros”.
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