No âmbito do Dia Mundial da Criança que se celebra a 1 de junho, o INE publicou hoje dados indicando que “em 50 anos a percentagem de crianças na população residente caiu para cerca de metade”, num total de 14,9% da população residente.
Resumo
Em 50 anos a percentagem de crianças na população residente passou de 29,2% em 1960 para 14,9% em 2011.
Em 2013 registaram-se 82 787 nados vivos (de mães residentes em Portugal), um novo mínimo relativamente a 213 895, registados em 1960. Nasceram mais crianças do sexo masculino do que do sexo feminino (42 219 e 40 567 respetivamente), embora no conjunto da população o número de mulheres seja superior ao número de homens, devido à mais elevada esperança de vida daquelas.
A taxa de mortalidade infantil reduziu-se drasticamente, situando-se em 2,95 óbitos de crianças com menos de 1 ano por mil nados vivos, em 2013, face a 77,5 em 1960, colocando Portugal no grupo de países do mundo em que este indicador atinge os valores mais baixos.
De acordo com os Censos 2011, cerca de 28% das crianças de nacionalidade estrangeira, nasceu em Portugal, ou seja tem naturalidade portuguesa. Esta realidade é mais relevante entre a comunidade chinesa, na qual mais de metade das crianças nasceu em Portugal.
78,9% das crianças viviam com o pai e com a mãe e 13,5% viviam apenas com a mãe, em núcleo monoparental.
Em Portugal, cerca de 45,6% das crianças vive em famílias sem outras crianças.
A maior parte das crianças estuda na freguesia onde reside, desloca-se maioritariamente de carro e demora até 15 minutos a chegar à escola.
Em 2012, a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) encontrava-se largamente difundida entre a população dos 10 aos 15 anos: 98% utilizavam computador, 95% acediam à Internet e 93% usavam telemóvel.
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