Como renegociar o crédito pessoal e reduzir os juros: guia prático em 2025

Com o aumento do custo de vida e das taxas de juro nos últimos anos, muitas famílias portuguesas têm procurado aliviar as suas prestações mensais. Uma das formas mais eficazes de o fazer é através da renegociação do crédito pessoal. Este processo permite ajustar as condições do empréstimo às novas circunstâncias financeiras, reduzindo os encargos e o risco de incumprimento.

Por que renegociar o crédito pessoal

O crédito pessoal é um dos produtos financeiros mais caros do mercado, com taxas médias de juro (TAEG) entre 10% e 15% em 2025, segundo dados do Banco de Portugal. Renegociar pode significar uma redução relevante dos juros pagos, maior prazo de pagamento ou até a consolidação de várias dívidas num só contrato.

Quando faz sentido renegociar

  • Quando a sua taxa de juro atual é superior às médias de mercado (verifique no site do Banco de Portugal ou nos simuladores dos bancos);
  • Se a sua situação financeira se alterou (perda de rendimento, mudança de emprego, aumento de despesas);
  • Se possui mais do que um crédito ativo e quer consolidá-los num só, com uma taxa mais baixa e um prazo único.

Exemplo prático: redução da prestação após renegociação

Imagine que tem um crédito pessoal de 15.000 € a 10% TAEG, com um prazo de 5 anos. A prestação mensal ronda os 320 €. Após dois anos, decide renegociar com o banco, reduzindo a taxa para 7,5% e alongando o prazo para 6 anos.

Com essas novas condições, a prestação mensal desce para cerca de 265 €. Mesmo com o prazo mais longo, o alívio mensal é de 55 € — o que pode representar 660 € por ano de liquidez adicional no orçamento familiar.

Ao longo do tempo, pode pagar ligeiramente mais juros totais, mas a renegociação dá-lhe folga financeira imediata, permitindo equilibrar o orçamento e evitar atrasos nos pagamentos.

Boas práticas para renegociar com sucesso

  • Compare propostas de vários bancos. Mesmo se o seu banco atual fizer uma oferta, peça simulações em pelo menos duas outras instituições.
  • Reveja a sua taxa e seguro de crédito. Às vezes, o seguro associado ao crédito encarece a prestação mais do que a própria taxa.
  • Considere consolidar créditos. Se tem vários empréstimos, juntar tudo num só pode reduzir a TAEG e simplificar a gestão financeira.
  • Negocie prazos realistas. Um prazo mais longo reduz a prestação, mas aumenta os juros totais. Procure o equilíbrio entre conforto mensal e custo final.
  • Evite recorrer a crédito novo para pagar crédito antigo. A renegociação deve aliviar encargos — não criar dívida adicional.

Como iniciar o processo

Contacte o seu banco e explique a sua situação financeira atual. Peça uma simulação com novas condições — seja através da redução da taxa, aumento do prazo, ou ambas. Caso o banco não apresente alternativas viáveis, pode procurar outra instituição que ofereça melhores condições e transferir o crédito.

Em situações de dificuldade financeira, pode ainda acionar o Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI), que obriga os bancos a analisarem soluções de reestruturação adequadas.

Conclusão

Renegociar o crédito pessoal é um passo inteligente para quem quer ganhar margem no orçamento mensal sem recorrer a novos empréstimos. O segredo está em agir proativamente: conhecer as suas taxas, comparar propostas e garantir que o novo contrato representa uma melhoria real nas condições de pagamento. Um pequeno ajuste na taxa ou no prazo pode significar uma diferença grande na sua estabilidade financeira.


Fontes: Banco de Portugal, ECO, ComparaJá, dados de mercado (Outubro 2025).


Este artigo foi redigido com o apoio de inteligência artificial e revisto por um editor humano. Pode conter imprecisões ou omissões. O conteúdo destina-se apenas a fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, fiscal ou de investimento.

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