Michael Burry volta à carga: o “Big Short” aposta contra o entusiasmo da IA nos mercados

Michael Burry, gestor do fundo Scion Asset Management e figura célebre do filme The Big Short, voltou a movimentar-se nos mercados de capitais — e, mais uma vez, em contraciclo. Conhecido por ter antecipado a crise financeira de 2008, Burry está agora a posicionar-se contra o que considera ser uma nova bolha: o entusiasmo em torno das ações ligadas à inteligência artificial.

📉 O que Burry fez recentemente

De acordo com informações divulgadas pela MarketWatch e pela Reuters, o investidor abriu posições short (através de opções de venda) sobre empresas como Nvidia e Palantir Technologies — dois dos nomes mais emblemáticos do rally da IA. Em simultâneo, reduziu a exposição a tecnológicas chinesas, como Alibaba e Baidu, e reforçou investimentos mais tradicionais, como Estée Lauder.

Nas suas raras mensagens públicas, Burry voltou a usar o tom cauteloso que o caracteriza, afirmando que “às vezes vemos bolhas” e que, perante determinados contextos de sobreavaliação, “a melhor jogada é não jogar”.

🧭 Porque Burry teme uma bolha na IA

O gestor considera que o entusiasmo atual em torno da inteligência artificial lembra o período de euforia vivido durante a bolha das dotcom no início dos anos 2000. Segundo Burry, a combinação de lucros ainda limitados, múltiplos de avaliação excessivos e concentração de risco em poucas empresas cria terreno fértil para correções bruscas.

Em 2024 e 2025, as ações ligadas à IA impulsionaram fortemente os índices norte-americanos — mas também tornaram o market cap dos gigantes tecnológicos desproporcionado face aos seus resultados. É contra essa euforia que o “Big Short” decidiu posicionar-se.

📊 Implicações para os investidores

  • 1. A euforia tem limites: mercados tendem a exagerar em ciclos de inovação; correções são naturais quando as expectativas ultrapassam os fundamentos.
  • 2. Diversificação é essencial: evitar concentrações em setores “da moda” protege carteiras de volatilidade excessiva.
  • 3. Olhar para o valor, não apenas para o tema: avaliar lucros, margens e endividamento continua a ser o melhor antídoto contra bolhas.
  • 4. Preparar cenários alternativos: considerar estratégias defensivas ou instrumentos de cobertura (hedging) pode fazer sentido em fases de euforia.

🌍 E em Portugal?

Para o investidor português, o alerta de Michael Burry é um lembrete de que a rentabilidade passada — especialmente em setores de crescimento rápido — não garante sustentabilidade futura. O contexto global influencia diretamente os fundos e ETF detidos em Portugal com exposição a tecnologia e IA.

Mais do que seguir previsões, o essencial é manter disciplina, diversificação e uma estratégia de longo prazo assente em ativos com valor real e boa gestão de risco.


📘 Este artigo tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. As informações refletem o estado do mercado à data da publicação.

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Artigo redigido com o apoio de inteligência artificial, revisto e validado por um editor humano, de acordo com a política editorial do Maisvalias.com.

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