Com os novos leitores digitais, Kindle, iPad, iPhone, etc, surge a dúvida, qual acha que deve ser a forma mais barata?
À primeira vista podemos dizer que o digital será mais barato, pois não existe o custo do papel. Mas, na realidade, a “forma” digital acarreta mais alguns custos, basta pensar na protecção do documento, na protecção dos direitos. Ora, toda esta tecnologia tem que ser desenvolvida, muito embora se deva admitir que a máquina de impressão que ainda subsiste no Mercado deixa de fazer sentido ou, pelo menos, deixa de ter o peso que tem hoje.
Na verdade, apenas 15 % do custo de um livro resulta dos custos de produção, o restante é dividido pelo autor, designers, marketing, publicidade, distribuidores e revendedores. Depois de retiradas estas variantes, a casa ganha a sua parte. E finalmente, temos de acrescer o software anti-pirataria, aspectos legais, alojamento digital, etc.
Os ebooks dão a conhecer uma nova vaga de escritores que não necessitam de editora para colocarem os seus livros online. Vejam-se os exemplos da Apple que retira uma fatia de 30% e deixa 70% para o Autor, e a Amazon que retém 65% do que resulta da venda de um livro.
É certo que se estima que apenas haja um universo de 12 milhões de leitores de livros digitais mas admita-se que um editor reconhecido no Mercado não deixaria de considerar aliciante uma fatia de 70%!
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