Em 2013, as rendas irão sofrer um aumento de aproximadamente 3.3%, o maior aumento registado desde 2004. O valor resulta da aplicação da Lei do Arrendamento Urbano (que faz depender o aumento das rendas da taxa de inflação registada no ano anterior) e da evolução esperada da inflação em território nacional até 31 de Agosto de 2012.
Rendas e inflação
Segundo os dados do INE, espera-se que a inflação projectada para 2013 seja de 3.3% (valor médio registado ao longo dos últimos 12 meses). Desta forma, todos os contractos de arrendamento posteriores a 1966 irão sofrer, para o próximo ano, um aumento de 3.3%, dado que as rendas urbanas terão de ser actualizadas anualmente em função da taxa de inflação anunciada.
Para já, a percentagem de 3.3% terá de ser encarada como meramente indicativa, já que o número final e oficial apenas será conhecido em Setembro de 2012, altura em que o Instituto Nacional de Estatística deverá terminar o seu cálculo e a sua definição. No entanto, até Julho de 2012, foi registada uma taxa de inflação de 3.35% e, considerando a desaceleração dos preços, o número final não deverá variar muito.
Rendas em 2013
Espera-se que o aumento venha a afectar aproximadamente 650 mil famílias e os aumentos serão obviamente mais onerosos no caso dos contractos de arrendamento mais recentes. Por exemplo, um inquilino com um contracto de arrendamento realizado o ano passado com um valor base de 500 euros deverá ver a sua renda aumentada em 16.5%. Por seu turno, rendas de valor inferior deverão sofrerão aumentos menores.
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