Panorama geral do que é trabalhar no feminino em Portugal e UE
No âmbito do Dia Internacional da Mulher o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou dados elucidativos sobre o trabalho das e para as mulheres – Trabalhar no Feminino.
Publicamos aqui algumas das principais conclusões que mostram que ainda há muito para fazer no que concerne à igualdade de direitos entre homens e mulheres, não subestimando, todavia, as melhorias já alcançadas em Portugal e UE:
- Apenas 6% dos membros dos conselhos de administração das grandes empresas são mulheres;
- 42,1% dos funcionários das empresas não financeiras são mulheres;
- As mulheres dirigentes representam 5,2% das mulheres empregadas;
- As mulheres dominam nas áreas ligadas à saúde humana, educação e restauração;
- Segundo dados de 2011, as mulheres representam 47,8% da população empregada e têm em média 40,5 anos.
Veja agora o resumos dos dados revelados ontem pelo INE:
Numa sociedade que aposta na igualdade entre homens e mulheres, incentiva a participação feminina na vida ativa e promove a capacidade empreendedora e o autoemprego das mulheres, o Instituto Nacional de Estatística apresenta alguns indicadores que permitem posicionar a mulher perante o trabalho e a atividade profissional, e divulga, pela primeira vez, indicadores que poderão vir a contribuir para a caracterização do empreendedorismo no feminino, em Portugal.
Assim, de acordo com informação apurada pelo INE, apenas 6% dos membros dos Conselhos de Administração das empresas que em 2011 integravam o Psi20 eram mulheres, valor inferior em 7,7 pontos percentuais à média da UE 27 e muito aquém da meta de 40% definida pela Comissão Europeia para 2020.
Mais de dois quintos do pessoal ao serviço nas empresas não financeiras eram mulheres. A população feminina estava em minoria em quase todos os setores. No entanto, as mulheres predominavam em algumas atividades de serviços, nomeadamente nas Atividades de saúde humana (74,2%), na Educação (64,2%) e no Alojamento e restauração (55,5%).
Por outro lado, de acordo com os Censos 2011, as mulheres representavam 1/3 dos profissionais do grupo “dirigentes”. As mulheres em lugares de dirigente são mais jovens e mais qualificadas, casam menos e divorciam-se mais.
Aceda aqui aos dados completos do INE.
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