O INE publicou hoje os dados da Síntese Económica de Conjuntura – Março 2014 – registando um novo aumento nos Indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores.
Resumo
Em março, os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores da Área Euro (AE) voltaram a aumentar. No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 3,7% e -2,5% (2,2% e 0,4% em fevereiro), respetivamente.
Em Portugal, o indicador de clima económico prolongou em março o perfil ascendente observado desde o início de 2013, fixando o valor mais elevado desde outubro de 2010. O indicador de atividade económica voltou a aumentar em fevereiro, atingindo o máximo desde setembro de 2010. A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP) revelou uma diminuição homóloga menos intensa da atividade económica nos serviços e na construção e obras públicas e um ligeiro aumento da produção na indústria em fevereiro. O indicador quantitativo do consumo privado aumentou de forma menos expressiva em fevereiro, refletindo a redução do contributo positivo da componente de consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de FBCF apresentou uma diminuição mais acentuada, devido ao contributo negativo mais expressivo da componente de construção. Relativamente ao comércio internacional de bens, em termos nominais, as exportações e importações registaram variações homólogas de 5,4% e 7,0% em fevereiro (5,9% e 6,1% no mês anterior), respetivamente. Não considerando médias móveis de três meses, as exportações nominais de bens aceleraram em fevereiro, enquanto as importações desaceleraram.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga mensal de -0,4% em março (-0,1% em fevereiro), observando-se taxas de -0,8% na componente de bens nos últimos dois meses e de 0,2% na de serviços, menos 0,7 pontos percentuais (p.p.) que em fevereiro. A taxa de variação homóloga mensal do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) foi idêntica à do IPC nos últimos dois meses e inferior em 0,9 p.p. à da AE em março (inferior em 0,8 p.p. em fevereiro).
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