O agravamento de 7% nos descontos para a Segurança Social ditado pelas novas medidas de austeridade colocará o salário mínimo nacional abaixo dos 400 Euros.
O aumento de 7% na taxa de contribuição para a Segurança Social irá resultar numa redução mensal de 34 Euros para quem recebe o salário mínimo nacional. Se agora os trabalhadores trazem para casa 432 Euros, a partir de Janeiro de 2013 trarão apenas 398 Euros.
O anúncio feito pelo primeiro-ministro na passada sexta-feira (confirmado, entretanto, pelas declarações de ontem) sobre o aumento de 7% das contribuições para a Segurança Social irá representar uma perda de rendimento bruto mensal de 34 Euros para os que auferem o salário mínimo. Logo a partir de Janeiro, os trabalhadores nesta situação passarão a descontar 87 Euros, contra os actuais 53 Euros de contribuição para a Segurança Social.
Comparemos, então, os valores anuais e a forma como o salário mínimo será afectado. Em 2012, cada trabalhador que aufira o salário mínimo irá descontar um total de 742 Euros para a Segurança Social, enquanto a entidade empregadora descontará 1612 Euros. A partir de 2013, as entidades empregadores verão as suas responsabilidades fiscais diminuídas, pois cada parte descontará 1218 Euros (num total de 2436 Euros), um agravamento anual de 476 Euros na carga fiscal suportada pelos trabalhadores que auferem o salário mínimo.
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